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terça-feira, 18 de julho de 2017

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Novo tratamento contra leucemia tem 70% de sucesso


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Foto: BBC
Esperança contra a Leucemia. Um novo tratamento norte-americano foi bem sucedido em 71% dos pacientes.
O tratamento que altera geneticamente células imunes é conhecido como uminoterapia. Ele foi aplicado em adultos com forma mais comum de leucemia, que não tinham respondido a outras terapias.
O estudo divulgado nesta segunda, 17, envolveu 24 adultos com entre 40 e 73 anos.
Eles tinham leucemia linfocítica crônica (LLC), e se esperava que não viveriam por muito tempo.
“Não se sabia se alguma forma de imunoterapia utilizando as células imunes do paciente poderia ajudar no seu tratamento”, explica o médico Cameron Turtle, do centro de pesquisa sobre o câncer Fred Hutchinson em Seattle, Washington, e autor principal do estudo.
Imunoterapia
“Os resultados de nossos exames clínicos com este tipo de imunoterapia são muito promissores para pessoas com leucemia linfocítica crônica que não responderam ao Ibrutinib” – um remédio aprovado em 2014 para a LLC pela Agência americana de medicamentos (FDA) e que falhou em deter o avanço da
Este novo tratamento inclui a remoção de células imunes – chamadas linfócitos T – do paciente para modificá-las de modo que possam reconhecer um alvo na superfície de células leucêmicas.
Estes linfócitos T modificados são então injetados no sangue do paciente e lá se multiplicam, encontram e destroem as células cancerosas.
O câncer de 17 de 24 pacientes (71%) entrou em remissão ou desapareceu logo após serem submetidos a este tratamento.
Análises realizadas na médula óssea de 12 destes pacientes quatro semanas depois de terem recebido a injeção de linfócitos T modificados demonstrou que em sete deles não restava evidência de células cancerosas.
E seis meses depois, o câncer não havia reaparecido em nenhum deles.
O outro lado
O remédio tem efeitos colaterais. 83% dos pacientes tiveram inflamações com diversos graus de gravidade.
Dois pacientes tiveram que ser internados em uma unidade de terapia intensiva. Um deles morreu.
Com informações da AFP/UOL






Cientistas identificam causa da depressão e revertem sintomas

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Uma descoberta importante sobre a depressão abre caminho para tratamentos mais eficazes.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego detectaram como a depressão atua sobre o cérebro.
Eles identificaram os circuitos cerebrais ligados a sentimentos de desespero e desamparo, típicos da doença. E o mais importante: conseguiram aliviar e reverter os sintomas em estudos com ratos.
Segundo os cientistas esta é a primeira evidência clara da ligação entre os circuitos cerebrais e a depressão.
Em estudo publicado na semana passada no jornal Cell, os autores mostram uma correlação entre a atividade de certas células cerebrais e diferentes sintomas comportamentais da depressão.
Eles partiram do princípio de que diferentes áreas e circuitos cerebrais podem mediar ou contribuir para aspectos da depressão.
“Por exemplo, a área cerebral A pode contribuir para a perda de apetite, a área cerebral B para a retirada social e assim por diante”, disse um dos autores do estudo, Daniel Knowland.
Resultados
Eles empregaram várias ferramentas para rastrear esses circuitos envolvidos em comportamentos específicos.
Com isso, conseguiram examinar as atividades cerebrais em várias regiões distintas e entender de que forma uma impactou a outra. Assim tiveram uma visão mais abrangente de como a doença se manifesta.
Outro autor, o professor Byungkook Lim, disse que ainda é preciso mais estudo antes que os resultados possam ser aplicados a humanos, mas falou que as conclusões usando ratos são animadoras.
“Este é um dos primeiros estudos que fornece evidências claras de que diferentes circuitos cerebrais estão envolvidos em diferentes tipos de comportamento depressivo”, disse ele.
“Cada área do cérebro é diferente e com tipos de células e conectividade distintas; portanto, se podemos confirmar que uma área de circuitos está mais envolvida em um sintoma particular do que outra, podemos eventualmente ser capazes de tratar um paciente depressivo de forma mais eficiente do que tratar todos da mesma forma, visto que a depressão pode se manifestar de maneiras distintas em diferentes pessoas”.
Com informações da Superinteressante Medical Xpress





Sai ranking dos países mais felizes do mundo

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O Gallup Global Emotion Report fez uma pesquisa para saber o grau de positividade e negatividade das pessoas e chegou assim aos países mais felizes do mundo.
O estudo divulgado na semana passada ouviu cerca de 150 mil pessoas em 142 países e descobriu que as emoções positivas permanecem constantes nos últimos 10 anos.
O relatório também revelou o país mais feliz do mundo pelo segundo ano consecutivo: o Paraguai. (veja a lista abaixo)
O menos feliz é o Iêmen.
Experiências positivas
Sobre experiências positivas, os pesquisadores perguntaram se as pessoas se sentiam descansadas , respeitadas e se divertiram no dia anterior.
Para experiências negativas, perguntaram sobre sentir dor física, preocupação, tristeza, estresse e raiva no dia anterior.
O Gallup usou esses resultados para formular uma pontuação de índice para cada país.
A América do Sul aparece no topo da felicidade
Mais de 70 por cento das pessoas em todo o mundo relataram que sorriramm ou riam muito, e que sentiam prazer, tranquilidade e eram tratados com respeito, informou Gallup.
A América Latina e a América do Sul têm muitos dos países mais felizes do mundo, em parte porque “a tendência cultural na região se concentra nos aspectos positivos da vida”, de acordo com o relatório Gallup.
Veja as 11 nações mais felizes do mundo, com os resultados positivos do índice de experiência:
  1. Paraguai, 84
  2. Costa Rica, 83
  3. Panamá, 82
  4. Filipinas, 82
  5. Uzbequistão, 82
  6. Equador, 81
  7. Guatemala, 81
  8. México, 81
  9. Noruega, 81
  10. Chile, 80
  11. Colômbia, 80
Brasil

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O Brasil aparece no 38º lugar, com um índice de 75, empatado com outros oito países: Estados Unidos, Luxemburgo, Alemanha, Bolívia, Áustria, Reino Unido, Mali e África do Sul, informou Gallup.
Cataratas do Iguaçú entre Argentina, Brasil e o Paraguai – o país mais feliz do mundo/Foto: RM Nunes – Shutterstock
Experiências negativas
Os países que enfrentam conflitos, incluindo a Ucrânia, o Iraque, o Iêmen e a Turquia, relataram os níveis mais baixos de emoções positivas. (lista abaixo)
Historicamente, os países do Oriente Médio e do Norte da África ocuparam o menor índice de experiência positiva.
No entanto, seis países relataram níveis de felicidade superiores aos médios em 2016, informou o Gallup.
O Iraque apresentou o maior índice de negatividade, com 58 pontos, ou seja, lá estão as pessoas menos felizes do mundo.
Esta é a quinta que o Iraque é o lanterna da lista.
A Grécia foi o país mais estressado, com 67 por cento dos participantes. Isso pode ser devido a altas taxas de desemprego lá, disse Gallup.

  • Iraque, 58
  • Sudão do Sul, 55
  • Iran, 52
  • Liberia, 52
  • República da África Central, 48
  • Togo, 48
  • Chad, 47
  • Serra Leoa, 47
  • Uganda, 46
  • Gabon, 43

Com informações do Live Science



Vacina contra HPV evita câncer de garganta. Chega a meninos de 11 anos


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Duas boas notícias sobre o HPV: a primeira é que meninos brasileiros de 11 a 15 anos incompletos agora poderão tomar a vacina contra o vírus.
A segunda é uma pesquisa americana que comprovou: essa vacina evita câncer de garanta e de boca, entre outros. (Assista entrevista abaixo)
Vacinação ampliada
O Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para vacinação gratuita conta HPV para rapazes.
A imunização, que antes ia de 12 a 13 anos, agora irá de 11 até 15 anos em todo o Brasil.
A informação foi anunciada nesta terça, 20.
O aumento na cobertura da vacina em adolescentes do sexo masculino vai incluir um novo grupo equivalente a 3,3 milhões de jovens.
A meta para 2017 é vacinar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e das 4,3 milhões de meninas entre 9 e 15 anos.
E inclusão dos meninos também vai contribuir para o aumento da proteção de meninas.
“Nós temos que cuidar da imunização das nossas crianças, porque as estatísticas e estudos internacionais demonstram que, de fato, a vacina ajuda a reduzir os casos de câncer [genital] nessas pessoas imunizadas. Então, é mobilizar a sociedade e imunizar as pessoas”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Desde 2014, foram imunizadas 5,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos com as duas doses da vacina contra o vírus HPV. Esse total corresponde a 45,1% do total dessa faixa etária.
Contra câncer de garganta
Já se sabia que a vacina contra o HPV contribui para redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres. Agora foi descoberto que a imunização também previne câncer de pênis, ânus, verrugas genitais, boca e garganta.
Pesquisa realizada nos Estados Unidos, onde existe vacinação desde 2006, apontou redução de 88% da infecção oral por HPV.
O oncologista Lucas Santos, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo – disse ao SóNotíciaBoa que a pesquisa americana mostra que a vacina tem um benefício a mais, que é diminuir a infeção pelo HPV de infecções orais.
Assista:
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa – com informações da AgênciaBrasil e BP 




Idosa de 101 anos quebra recorde mundial em corrida


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Julia “Hurricane” Hawkins- Foto: USATF - reprodução / Instagram

Dona Julia “Hurricane” conseguiu de novo. A idosa de 101 anos quebrou novo recorde mundial.
Ela correu no National Senior Games, em Birmingham, no Alabama, no último sábado, 15.
A vovó fez 100 metros em 40,2 segundos, seis segundos menos que o recorde mundial anterior para mulheres com mais de 100 anos.  
Ela também se tornou a mulher mais velha a competir no USA Track and Field Outdoors Masters Championships (USATF).
“Eu perdi minha soneca por isso”, disse ela ao USATF.
Hawkins é uma viúva com quatro filhos, três netos e um bisneto.
Suas atividades favoritas são ciclismo, jardinagem e corrida.
Ela disse que descobriu por acaso que poderia correr.
“Eu sempre estou fora e o telefone sempre toca, e eu venho correndo. Foi como eu soube que poderia correr”, disse Hawkins no mês passado ao Washington Post.
Com informações do WashigntonPost e GNN



Vacina antiga protege contra gonorréia: descoberta



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Cientistas descobriram que a vacina contra a meningite B pode reduzir em 30% o risco de contrair gonorréia, uma doença sexualmente transmissível.
A descoberta foi por acaso, durante uma vacinação em massa na Nova Zelândia.
O novo estudo publicado nesta segunda-feira (10) na revista científica The Lancet.
Os resultados fornecem um novo caminho para o desenvolvimento de uma vacina específica contra a gonorréia.
Até agora, após mais de 100 anos de pesquisas, todos os esforços para desenvolver uma vacina contra a gonorreia haviam fracassado porque algumas linhagens da bactéria da doença estão cada vez mais resistentes aos antibióticos disponíveis.
A pesquisa
No estudo, os cientistas analisaram os dados de uma campanha realizada entre 2004 e 2006, na qual cerca de um milhão de pessoas – o equivalente a 81% da população neozelandesa com menos de 20 anos – foram imunizadas com MeNZB, uma vacina de vesícula da membrana externa (OMV, na sigla em inglês) contra a meningite B.
Embora as duas doenças sejam muito diferentes em termos de sintomas e modo de transmissão, há uma coincidência genética de 80% a 90% entre as bactérias Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meningitidis, o que resulta em um mecanismo de proteção cruzada.
A explicação é da autora principal do estudo, Helen Petousis-Harris, da Universidade de Auckland (Nova Zelândia),
“Nossa descoberta fornece evidências experimentais e uma prova de princípio de que a vacina OMV para meningococos do grupo B pode oferecer uma proteção cruzada moderada contra a gonorreia. Essa é a primeira vez que uma vacina mostra qualquer tipo de proteção contra essa doença”, disse Helen.
“Até agora, ainda permanece desconhecido o mecanismo por trás dessa resposta imune que verificamos, mas nossa descoberta poderá ajudar a desenvolver futuras vacinas que possam proteger tanto contra meningite como contra gonorreia”, afirmou a cientista.
Resultados
No novo estudo, os cientistas analisaram os dados 14.730 casos indivíduos de 15 a 30 anos de idade, vacinados ou não, sendo que 1.241 haviam sido diagnosticados com gonorreia, 12.487 com clamídia e 1.002 com ambas as doenças.
Entre os que haviam sido vacinados, a probabilidade de contrair gonorreia foi de 41%, enquanto entre os não vacinados foi de 51%.
Levando em conta fatores como etnia, condição social, área geográfica e gênero, os cientistas concluíram que ter recebido previamente a vacina MeNZB reduziu a incidência de gonorreia em aproximadamente 31%.
A vacina MeNZB, desenvolvida para controlar uma epidemia de meningite, não está mais disponível, mas os antígenos OMV utilizados em sua fórmula – e que os cientistas acreditam ter provocado uma resposta imunológica contra a gonorreia – foram incluídos em outras vacinas desenvolvidas mais recentemente, como a 4CMenB, que está disponível em diversos países como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Asutrália e Reino Unido, com o nome comercial Bexsero.
É o que diz outro dos autores do novo estudo, Steven Black, do Hospital Infantil de Cincinnati (Estados Unidos).
Esperança
“Se a vacina 4CMenB, atualmente disponível em vários países, mostrar efeito semelhante aos da vacina MeNZB, administrá-la em programas de imunização de adolescentes poderia resultar no declínio da gonorreia”, afirmou Black.
Os autores alertam que, por causa da variabilidade das diferentes linhagens das bactérias da gonorreia e da meningite, o efeito da vacina pode variar e que a coinfecção de gonorreia e clamídia pode reduzir ligeiramente a eficácia da vacina.
Segundo os autores do estudo, há aproximadamente 78 milhões de casos anuais de gonorreia no mundo. Um número cada vez maior de linhagens da bactéria da gonorreia está desenvolvendo resistência a todas as drogas recomendadas para o tratamento.
Sem tratamento, a gonorreia pode levar a complicações como doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica (fora do útero) e infertilidade, além de facilitar a transmissão do vírus HIV.
O novo estudo foi publicado em conjunto com uma recomendação da The Lancet Infectious Diseases, lançada no domingo, 9, no Congresso Mundial de DST e HIV, no Rio de Janeiro.
Com informações do Estadão e UOL





Taxista devolve carteira esquecida por idosa com R$ 1.200



Foto: Arquivo pessoal/José Luiz de Almeida


Honestidade! Um taxista de Itapetininga, interior de São Paulo encontrou R$ 1.200 dentro de uma carteira esquecida por uma passageira de 72 anos de idade.
José Luiz de Almeida, que sempre devolve os pertences dos passageiros, conta que foi a primeira vez que achou dinheiro.
E de novo o taxista, com 16 anos de praça, foi atrás do dono pra devolver.
“A idosa estava com uma amiga e as levei até o bairro São Fernando. Em seguida, encontrei a carteira e claro que pensei em devolver. Deu sorte que ela derrubou no banco da frente e nenhum outro passageiro encontrou e levou. E sempre penso que, o que não é meu tem que entregar. Nunca conseguiria ficar comigo”, disse o taxista.
História
José Luiz de Almeida conta que a passageira ligou para perguntar se havia encontrado seu dinheiro.
“O telefone tocou e era a amiga perguntando se tinha achado. Disse que sim e que estava a caminho da casa da passageira. Ela ficou muito feliz e eu também. Até quis registrar o momento. Foi muito bom vê-la aliviada, porque estava bem nervosa”, afirma.
Para a idosa, que preferiu não ter a identidade revelada, foi uma atitude nobre do taxista.
Gratidão
“Hoje em dia as pessoas não devolvem e ele poderia me falar que não achou e ficar com o dinheiro. Eu estava tão nervosa, porque tinha ido ao Centro para tirar o dinheiro e pagar minhas contas. Foi a primeira vez que andei de táxi. Mas graças a Deus deu tudo certo e ele me devolveu. Vou ficar mais atenta para não esquecer de novo”, disse.
O taxista contou que foi gratificante devolver o dinheiro.
“Fiquei muito feliz em vê-la agradecida. Isso não tem preço. E sempre que alguém esquecer algo no meu veículo, irei sempre tentar localizar para devolver”, ressalta.
Com informações do G1




Contra assédios, país lança táxi de mulher pra mulher

Foto: reprodução / Twitter



“De mulher pra mulher” deixou de ser apenas um slogan de loja. Acaba de ser lançado na índia um serviço de táxis dirigidos por mulheres para passageiras mulheres.
Foi uma solução encontrada no local para evitar o problema do assédio, comum no país.
O novo serviço de taxistas femininas está sendo saudado como uma conquista inovadora para as mulheres na Índia.
O Pink Auto Service é de propriedade e operado por mulheres e atende exclusivamente a mulheres.
Os veículos são uma espécie de moto-táxi com 3 rodas e podem levar até três passageiras.
O negócio, lançado pela Surat Municipal Corporation, garante que mulheres de qualquer idade possam ter acesso seguro ao transporte e também abre oportunidade emprego para elas.
Atualmente, o serviço emprega 15 mulheres, que fizeram mais 70 treinamentos.
“Nós lemos todos os dias sobre o assédio das mulheres que viajam em diferentes cidades”, disse a comissária assistente da SMC, Gayatri Jariwala, ao Times of India.
“É por isso que pensamos neste serviço que não só oferece emprego para mulheres, mas garante viagens seguras para passageiros do sexo feminino”.
O ministro-chefe Vijay Rupani anunciou o Pink Auto Service em Surat, durante o fim de semana.

Com informações do GNN





Médicos fazem cirurgia de graça em jovem chamada de monstro



Fotos: Alessandro Silva / Divulgação


O rosto de Luciene Anselmo de Faria, 30 anos, era muito diferente do que você vê acima. A história sensibilizou dois médicos que se uniram para mudar a vida dela, sem cobrar um centavo.
Natural de Peruíbe, Luciene nasceu com a síndrome de microssomia hemifacial, que provoca deformidades assimétricas do rosto.
Sem dinheiro, ela não tinha como pagar pela cirurgia e enquanto os anos foram passando, Luciene abandonou os estudos, não arrumava emprego e ainda era vítima de bullying. Foi chamada de bruxa e monstra. (fotos antigas abaixo)
Vida nova
No ano passado, Luciene conheceu o especialista em traumatologia buco-maxilo-facial Alessandro Silva, que tem mestrados, doutorado e fellowship em instituições como Unesp, USP, Unicamp e University of Pacific (EUA).
Sensibilizado com o caso, ele chamou o dentista Marcelo Quintela, especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares e em Ortodontia e Ortopedia Facial, que já havia trabalhado com Alessandro em outros casos de pessoas que não tinham condições financeiras de se tratar.
Os dois fizeram uma mobilização com profissionais da área, organizaram uma campanha de recursos, centralizados no Instituto Religar, e em abril deste ano operaram Luciene.
A cirurgia, em um hospital de Santos, litoral sul de São Paulo, durou 11 horas e trouxe o novo sorriso que Luciene tanto esperava.
“Meu objetivo principal desde o início neste caso era que ela fosse aceita socialmente. Queria que não olhassem mais duas vezes para ela na rua e pensassem: ‘que mulher estranha’. O resultado foi muito do que planejei. Ela está mais bonita”, contou Alessandro ao UOL.
Luciene, é claro, também ficou feliz e já começou a colher os primeiros frutos de sua nova aparência.
Um mês depois da cirurgia, e ela conseguiu emprego no Rio de Janeiro para trabalhar como atendente de uma empresa de telefonia celular.
Luciene antes da cirurgia - Fotos: divulgação
Luciene antes da cirurgia – Fotos: divulgação
Com informações do UOL

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Educação profissional pode aumentar as chances de conseguir um emprego
O Brasil tem, atualmente, mais de 14,2 milhões de desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante desse quadro, uma alternativa para se aumentar as chances de empregabilidade é investir na educação profissional. Hoje, mesmo com a crise, seis em cada dez profissionais formados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) conseguem postos de trabalho em, no máximo, um ano após a finalização do curso.
“Com o ensino técnico, o jovem tem mais oportunidade no mercado de trabalho, maior impacto na renda e opções de profissões com salário maior do que o de alguns profissionais com Ensino Superior”, destaca o gerente-executivo de Educação Profissional e Tecnológica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Felipe Morgado. “Técnicos de áreas como petroquímica, mineração, metal e mecânica têm média salarial de R$ 5,6 mil, enquanto a média de salário de jornalistas, nutricionistas e enfermeiros é de R$ 4,6 mil. Ou seja, é preciso desmistificar o Ensino Técnico”, observa.
Uma comparação com outros países mostra que há espaço para se avançar ainda mais na empregabilidade de profissionais técnicos. Segundo a pesquisa Escassez de Talentos 2015, feita pela ManpowerGroup, multinacional de seleção e recrutamento, entre 42 países avaliados, o Brasil é o quarto com maior dificuldade para preencher vagas de trabalho, sobretudo com formação em nível técnico. O estudo mostra que 61% das empresas brasileiras relataram ter dificuldades para preencher as oportunidades abertas em 2015. O Brasil só ficou atrás de Japão (83%), Peru (68%) e Hong Kong (65%). A média mundial foi de 38%.
“Este momento de crise é uma ótima oportunidade de investir em nova qualificação para ajudar a indústria a ser mais produtiva”, diz Felipe Morgado. “A indústria brasileira está em transformação. Está em processo de automatização e uso massivo de tecnologias. Isso exige profissionais qualificados, que serão bem remunerados por seus empregadores”, completa.
O grande diferencial da educação profissional oferecida pelo SENAI é formar trabalhadores para demandas específicas dos mercados de trabalho da indústria. Os cursos são elaborados a partir de dados do Mapa do Emprego, levantamento feito pela CNI que traz uma projeção da oferta de trabalho e analisa quando a indústria vai demandar cada tipo de profissional. Realizado a cada quatro anos, com os vários segmentos da indústria e atualizado semestralmente, teve a última edição lançada em dezembro de 2016.
DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A PÓS-GRADUAÇÃO – O SENAI oferece cursos de qualificação profissional, educação profissional técnica de nível médio e cursos superiores de tecnologia. Faz, também, oferta de educação continuada nas modalidades de aperfeiçoamento e especialização profissional e pós-graduação. Possui, ainda, cursos de aprendizagem industrial para atender à demanda de uma visão genérica sobre o mundo do trabalho.
Maior complexo privado de educação profissional e serviços tecnológicos da América Latina, o SENAI já formou, em seus 75 anos de existência, mais de 71 milhões de trabalhadores para 28 áreas da indústria brasileira, desde a iniciação profissional até a graduação e pós-graduação tecnológica.
Entre os cursos realizados estão: Auxiliar de Confeitaria, Auxiliar de Manutenção Mecânica (Qualificação Profissional), Técnico em Automação Industrial, Técnico em Mecatrônica, Técnico em Redes de Computadores (Técnico de Nível Médio), Automação Industrial, Logística, Mecatrônica Industrial, Rede de Computadores (Curso Superior de Tecnologia), Reciclagem em Segurança de Instalações e Serviços com Eletricidade (Aperfeiçoamento Profissional) e Aprendizagem Industrial, entre outros.
Segundo Morgado, a partir do segundo semestre deste ano, o SENAI irá oferecer cursos de qualificação para profissionais já capacitados, no esforço de preparar a indústria brasileira para a Indústria 4.0, que inclui conceitos com fábricas inteligentes, Internet das Coisas (também conhecida pela sigla IoT, do inglês Internet of Things), sistemas ciberfísicos e computação em nuvem. “É uma revolução que está em curso em todo o mundo e começou a chegar no Brasil. Precisamos ter profissionais preparados para essa nova realidade”, destaca.











Exportação de melão cresce 187% e lidera pauta do RN no primeiro semestre
O melão liderou mais uma vez a pauta de exportações do Rio Grande do Norte neste primeiro semestre, com crescimento de 187% em relação ao mesmo período de 2016. Foram exportadas 65 mil toneladas e US$ 39,2 milhões da fruta. No total o estado exportou US$ 130,9 milhões, um incremento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, puxado principalmente pela agricultura irrigada.
As exportações de melancia, por sua vez, registraram crescimento de 270%, com a exportação de US$ 7,2 milhões e 14,7 mil toneladas entre janeiro e junho deste ano, contra US$ 1,9 milhão e 4,9 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Para o secretário estadual de Agricultura, Guilherme Saldanha, os números positivos representam mais emprego, renda, oportunidade de negócios e desenvolvimento para a agricultura irrigada do Rio Grande do Norte. “Temos um grande potencial para ampliar ainda mais. Somos o único semiárido do mundo com água, gente e infraestrutura para desenvolver esta atividade”, destaca.
Com o Plano Agro+RN, que tem como objetivo desburocratizar a criação e instalação de negócios na agropecuária potiguar, a expectativa é incrementar ainda mais estes investimentos. A estimativa do secretário é que o estado receba em torno de R$ 500 milhões em investimentos privados com o plano.
Sobre o Agro+RN
O Agro+RN é um programa do Governo do Estado em parceria com o Governo Federal que irá facilitar a abertura de negócios no setor agropecuário do Rio Grande do Norte. O principal objetivo é destravar os processos na concessão de licenças para instalação e funcionamento dos negócios neste setor, a partir da elaboração de um plano para simplificar procedimentos e normas nos diversos órgãos governamentais, com o intuito de tornar o agronegócio brasileiro e potiguar mais competitivo no mercado nacional e internacional. A simplificação de procedimentos passa por órgãos como Idema, Igarn, Emater, SET e Idiarn.















UFRN oferece Especialização em Marketing; 50 vagas
O Departamento de Ciências Administrativas (Depad) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está com inscrições abertas, até 4 de agosto, para especialização em Marketing. São ofertadas 50 vagas para profissionais com curso superior completo em qualquer área do conhecimento, sendo cinco dessas reservadas para servidores da UFRN. As inscrições acontecem aqui e custam R$ 100.
No ato da inscrição, o candidato deve inserir os seguintes dados: identidade (RG) e CPF, cópia do diploma de graduação (se estrangeiro, devidamente validado) ou declaração de conclusão do curso concedida pela respectiva coordenação de curso da Instituição, currículo e histórico escolar do curso de graduação. O resultado da seleção será divulgado no dia 9 de agosto.
O curso tem 420 horas, divididas em 360 horas de aulas presenciais e 60 horas de estudo e pesquisa, incluindo a elaboração do artigo ou projeto de conclusão de curso. As aulas acontecem nas sextas-feiras (19h às 22h) e sábados (8h às 13h) com início previsto para 24 de agosto. O investimento na pós-graduação é de 18 parcelas de R$ 430. O edital de seleção com todas as normas está disponível aqui.
Outras informações podem ser consultadas pelo telefone  (84) 3215-3499 ou do e-mail: marketing.ufrn@hotmail.com.









Cortar sinal vermelho de madrugada pode não gerar multa; entenda
Uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pode abrir um importante precedente para motoristas recorrerem de multas por cortarem o sinal vermelho durante a madrugada.
O processo movido pelo motorista contra o Município alegou que o local onde a multa foi aplicada era área notoriamente de risco, com alta incidência de assaltos. O Município não aceitou a alegação e o caso foi parar na justiça.
A decisão ainda em fase de recurso deu ganho de causa ao condutor. A sentença dispõe que: “É fato público e notório a situação de perigo decorrente da violência no Rio de Janeiro; Na madrugada o risco é potencializado devido ao escasso policiamento; A desobediência ao sinal de trânsito é justificável pelo medo de roubo; Tais motivos levam à mitigação do princípio da legitimidade, cabendo ao Poder Público demonstrar que no local e horário do cometimento da infração existiam meios razoáveis de segurança. A aferição da velocidade não pode sobrepor a segurança”, diz o texto.
Dessa forma foi concedido o cancelamento da multa, bem como devolução dos pontos retirados na carteira.











RN gerou 453 vagas e tem melhor saldo de empregos em junho após 4 anos
O Rio Grande do Norte gerou 453 novas vagas de emprego no mês de junho, segundo os dados divulgados na tarde desta segunda-feira (17). Foi o melhor resultado para o mês de junho desde 2013.
A agropecuária teve o melhor desempenho com 709 postos de trabalho criados, seguido da indústria de transformação com 191 vagas e comércio com 92. Já com desempenho negativo, o destaque ficou por conta do setor de construção civil que eliminou 505 vagas de trabalho.
Por município, o melhor desempenho foi de Mossoró com a geração de 498 vagas, enquanto Natal perdeu 359 empregos.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Me Conte Boas Notícias

Engraxate que virou pintor tem obras de R$ 20 mil


Josefá Neves - Foto: reprodução / Michael Melo - Metrópoles


Ele foi engraxate, garçom, jornaleiro e lavador de carros. Hoje, aos 46 anos, Josafá Neves é pintor, um artista plástico com exposições dentro e fora do Brasil.
Ele vive há 20 anos da sua pintura, com obras que são vendidas por mais de R$ 20 mil.
Nascido no Gama e morador do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal, Josefá usa sua arte para recriar a identidade negra.
Entre os principais temas de trabalho do artista estão retratos de negros, escravidão e matrizes africanas.
“É um assunto que eu não posso me calar. Temos que trazer à tona esse racismo jogado para debaixo do tapete”, disse Josafá ao Metrópoles.
Suas obras já foram apresentadas em mostras por oito cidades brasileiras e em bienais de Havana (Cuba) e Caracas (Venezuela).
Exposição
Atualmente, é possível conhecer o trabalho de Josafá em sua exposição individual “Diáspora”, que está em cartaz na Caixa Cultural, em Brasília, até 14 de maio. (veja abaixo)
Ele não tem formação em artes, mas estuda muito sobre o tema e diz que tem vontade de fazer curso superior em sociologia.
Em sua casa-estúdio não faltam livros de teóricos e de artistas nacionais e internacionais.
E ele esclarece: “Não foi Picasso quem deu início ao Cubismo, mas sim Braque, que se inspirou na arte africana para fazer seus quadros”.
Josafá se inspira em brasileiros como Rubem Valentim, Athos Bulcão e Ana Maria Pacheco.
Entre os nomes internacionais, cita Picasso, Matisse e Renoir.
“Aprendi que se a gente faz o que gosta, tudo sai bem. Para produzir minha obra, inspiro-me em tudo: na natureza ao meu redor, na minha vida e na minha ancestralidade”, conta.
Pãe
O artista divide seu tempo de trabalho com o cuidado diário dos três filhos – de 13, 15 e 21 anos de idade – que moram com ele na casa-estúdio.
“Me chamo de pãe. É trabalhoso conciliar arte com a rotina diária, mas tudo dá certo”.
Josafá já prepara sua próxima mostra “Orixás”, está em fase de conclusão e deve ocorrer ainda neste ano.
Fotos: reprodução
Fotos: reprodução
Fotos: reprodução
Serviço
“Diáspora”
Local: Galeria Principal da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul, quadra 4, lotes 3,4) – Brasília/DF
Data: Até 14 de maio – de terça a domingo, das 9h às 21h
Entrada franca
Classificação livre
Com informações do Metrópoles







Índio tem oca e exposição no Morumbi Shopping



Foto: Renato Soares


Uma oca cenográfica leva até a cidade as belezas, as cores, a cultura, a tradição do índio brasileiro.
A oca com 32 fotos mostra um pouco do cotidiano das aldeias das mais de 40 etnias já retratadas pelo fotógrafo e documentarista Renato Soares.
Elas fazem parte da exposição Ameríndios do Brasil, um projeto que resgata através da imagem a riqueza cultural do índio, a raiz desse país.
A exposição, foi inaugura nesta semana em que se comemora o dia do índio  – 19 de abril. Ela tem fotos que revelam rituais que atravessaram o tempo.
“É o reconhecimento e a valorização do brasileiro como um povo miscigenado que traz, não apenas no sangue, mas na raiz de sua civilização, grandes porções dessas culturas ancestrais”, diz Renato Soares.
História
Antes da chegada dos europeus, estima-se que viviam no Brasil entre 5 milhões e 10 milhões de pessoas – índios.
Ainda que imprecisos, estes cálculos nos dão uma ideia da dimensão das populações que habitavam estas terras.
Passados mais de quinhentos anos e os diversos ciclos de exploração, resistem no país 305 etnias, além das isoladas e ainda desconhecidas, que mantém vivas sua cultura e pelo menos 274 línguas autóctones que fazem do Brasil a nação com a maior diversidade sociocultural do planeta.
O projeto
O projeto Ameríndios do Brasil é um projeto ambicioso que pretende mapear todas essas culturas no território nacional.
“Já são mais de 25 anos de mergulho no universo indígena e serão necessários pelo menos mais 10, quem sabe 20 anos, para esquadrinhar e revelar a diversidade étnica dos povos originários do Brasil. Quero mostrar rostos, valorizar culturas, respeitar identidades, dar visibilidade. Quem não é visto corre o risco de ser esquecido!, disse Renato Soares ao SóNotíciaBoa.
Veja algumas das fotos da exposição:
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Índios Kuikuro retiram grandes amontoados de aguapé (Eichhornia crassipes), planta aquática bastante comum no Brasil, de onde se extrai o chamado “sal do índio”. Lagoa do Aguapé – Terra Indígena Xingu (MT) – 2012 – Foto: Renato Soares
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Homens da aldeia Yawalapiti estão na mata fechada para escolher os troncos da árvore mari-mari que vão homenagear seus mortos, durante o ritual do Quarup. Aldeia Yawalapiti – Terra Indígena Xingu (MT) – 2016 – Foto: Renato Soares
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Menino em escola indígena aprende a língua Macro-Jê. Aldeia Moykarako – Terra Indígena Mebengokre 2016 – Foto: Renato Soares
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Raoni Mektutire, cacique e pajé Kayapó, um dos principais lideres do Baixo Xingu. Foto: Renato Soares
Serviço
Exposição Ameríndios do Brasil
De 19 a 30 de abril
Morumbi Shopping, São Paulo (Piso Lazer)
Por Rinaldo de Oliveira




Japão tem um dos menores índices de obesidade do mundo. Por que?



Foto: Getty Images


O baixo índice de obesidade no Japão está chamando a atenção do mundo.
O país oriental tem apenas 3,7% de obesidade na população adulta e é de longe a nação desenvolvida com as taxas mais baixas no planeta.
O Brasil tem 17,1% de obesos entre a população. Alemanha, França e Itália têm entre 21% e 22%, Reino Unido aproximadamente 26% e os Estados Unidos registram 33,6%, quase 10 vezes mais que o Japão.
E isso acontece basicamente por 3 motivos: duas leis e uma cultura japonesa (veja abaixo)
Katrin Engelhardt, especialista em nutrição da OMS (Organização Mundial da Saúde), disse à BBC que no Japão existe um governo comprometido com políticas para manter o sobrepeso sob controle, investindo muito em programas de nutrição e educação para a saúde.
Todas essas medidas fazem parte de uma campanha nacional chamada “Saúde Japão 21”.
1 – Lei Shuku Iku, educa crianças
Shuku faz referência à comida, à dieta e ao ato de comer, enquanto Iku se refere à educação intelectual, moral e física.
Essa regra, de 2005, determina cardápios saudáveis nas escolas e contratação de nutricionistas profissionais que também tenham formação como professores para dar aulas específicas sobre alimentação.
Ela também estimulada as crianças a preparar alimentos nos colégios e transforma as salas de aula em uma espécie de restaurante para que os alunos sirvam uns aos outros e comam todas juntos.
A ideia é transmitir a mensagem de que “comer é um ato social”, diz Engelhardt.
2 – Lei Metabo, para controlar o peso em adultos
A Lei Metabo (de metabolismo) estimula adultos entre 40 e 75 anos a fazerem uma medição anual da circunferência abdominal. Essas medições são feitas pela administração pública e também por empresas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma circunferência de mais de 94 cm para homens e mais de 80 cm para mulheres traz mais risco de complicações metabólicas, como doenças cardiovasculares.
“Os empregadores têm um dia anual claramente identificado, quando todo o pessoal precisa medir a circunferência da barriga”, afirma a especialista da OMS.
Se as medidas não forem saudáveis, as empresas estimulam os empregados a participarem de sessões de apoio e a fazerem mais exercícios, com apoio das companhias.
Algumas inclusive têm ginásios ou quadras para que os empregados possam se exercitar facilmente na hora do almoço ou depois do trabalho.
O governo também estimula os funcionários a chegarem ao trabalho caminhando ou de bicicleta.
3 – Comida tradicional, porções pequenas
No Japão se dá muita importância à comida tradicional.
“A ênfase está na comida recém-preparada e produzida localmente”, destaca Katrin Engelhardt.
Os japoneses têm muito orgulho dos pequenos terrenos e das hortas urbanas onde produzem alimentos na forma natural.
Além disso há um fator cultural importante: historicamente o japonês prefere porções pequenas.
“Nos eventos familiares japoneses, na cozinha tradicional, são servidos muitos pratos em porções pequenas, cheias de vegetais e comida muito fresca”, explica Engelhardt.
Com informações da BBC



Dormir mais faz emagrecer. Cientistas descobrem 4 motivos


Foto: Thinkstock


Quer emagrecer sem dietas e sem gastar dinheiro com remédios e academia? Uma forma fácil, barata e agradável para perder peso é dormir mais de 7 horas por noite.
É o que revela uma pesquisa recente da universidade britânica King’s College London, que revisou dezenas de pequenos estudos sobre a relação entre uma boa noite de sono e o apetite.
Os pesquisadores descobriram que, em geral, dormir menos de sete horas por noite leva as pessoas a comerem muito mais.
O programa da BBC Trust me, Im a doctor (“Confie em mim, sou médico”) fez um pequeno experimento para testar essa teoria.
O teste mostrou que três, dos quatro voluntários que tiveram o sono interrompido diversas vezes durante a noite – graças a um bebê de brinquedo pré-programado para chorar regularmente – comeram mais do que o habitual no café da manhã e/ou escolheram alimentos menos saudáveis.
Em contrapartida, o voluntário sortudo que dormiu bem fez sua refeição como de costume.
3 motivos
Segundo os pesquisadores, uma noite de sono interrompido afeta dois hormônios-chave relacionados à fome.
Por um lado, gera um aumento do hormônio grelina, que estimula determinados neurônios hipotalâmicos, provocando um aumento do apetite.
Por outro, suprime um hormônio chamado leptina, que normalmente emite um sinal que informa ao hipotálamo que o corpo já tem reservas suficientes, ou seja, que estamos saciados, e o apetite deve ser inibido.
Além disso, alguns estudos sugerem que, quando somos expostos à comida em um estado de privação do sono, há uma ativação maior em áreas do cérebro associadas com recompensa.
Isso pode fazer com que escolhamos alimentos com maior teor de açúcar e gordura, ao invés de outras opções mais saudáveis.
Todos esses fatores ajudam a explicar por que, a longo prazo, existe uma forte ligação entre dormir mal, aumento de peso e outros problemas de saúde, como diabetes tipo 2.
Assim, a recomendação dos médicos do programa da BBC é que, se você tem problemas para manter o peso, ou para resistir à tentação de alimentos menos saudáveis, considere aumentar suas horas de sono.
Com informações da BBC