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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

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Professores de cursinho ensinam de graça, ao vivo no Face




Foto: reprodução / Facebook





Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa.
Já que a montanha não vai a Maomé, professores de cursinho bolaram uma forma criativa para chegar até os alunos.
Em vez de competir com as redes sociais, que tomam a atenção dos estudantes, três professores de Brasília aproveitam o mesmo espaço para ter acesso aos jovens.
Eles criaram um talk show divertido, transmitido ao vivo pelo Facebook, para ensinar de forma irreverente, à distância, em horário alternativo e de graça!
Toda semana, às quartas-feiras, os professores de história, Antonio Guilherme Soares, de 34 anos, e Rafael Resende, de 30 anos e o colega de biologia, Philip Ferreira de 30 anos, se reúnem em Brasília para fazer a transmissão do Sofá do Enem.
Nem parece que é uma aula. No programa eles dão risada, contam piadas, causos, histórias… sempre “costurando” entretenimento com conteúdo.
E os alunos participam online com perguntas, tiram dúvidas e criam debates sobre várias áreas do conhecimento.
“Eu não perdia uma edição. Eu não tinha condição alguma de pagar cursinho e sentia necessidade de aprender e tirar dúvidas daquilo que não fica claro em sala de aula”, contou Alícia Pinheiro, de 17 anos, moradora de Brasília, aprovada na UnB para o curso de Língua Francesa e Literatura.
“Minha família não acreditava  que eu poderia estar estudando com a rede social aberta, mas essa ferramenta me ajudou a ingressar em uma das melhores universidades federais do Brasil. Eu passei de primeira por conta dele. “, comemora.
“A gente fornece conteúdo de uma forma muito mais acessível, interessante e atual para esse candidato. Ele consegue entender como se faz os links de informação e produzir conhecimento a partir disso”, disse em entrevista ao SóNotíciaBoa o professor Guilherme, um dos idealizadores do Sofá do Enem.
O programa
De forma lúdica e descontraída – usando bonés, tênis e camiseta – eles montam o cenário, bastante simples.
De um lado tem um tablet fixo em um tripé. Do outro um sofá para três pessoas.
O terceiro ingrediente é o jeito simples e direto de se comunicar, com conteúdo.
Os próprios professores se alternam na apresentação, nas entrevistas, nas imagens e no atendimento aos estudantes que participam mandando mensagens de texto.
As matérias
O programa aproveita a presença dos entrevistados para interligar disciplinas diferentes.
Se eventualmente um professor convidado fala de aquecimento global, o outro puxa o mesmo assunto para o contexto biológico, para a ecologia e um terceiro pode concluir relembrando a questão histórica do problema.
“A gente vai trazendo diversas disciplinas sem que o aluno perceba que está pegando conteúdo de biologia, química, física, história e literatura, por exemplo”, lembra o professor Rafael.
“Fazendo no Sofá esse bate-papo, essa conversa mais leve, com ele assistindo na casa dele, num ambiente de conforto, mais mais tranquilo [isso faz com que] ele consiga assimilar muito mais essas ideias”, analisa.
Alunos online
Foi essa facilidade que conquistou Lucas Zotta, de 17 anos, morador do Cruzeiro Novo, em Brasília.
Aprovado em química tecnológica na UnB ele considera o programa uma evolução na forma de ensinar.
“Eu acompanho o Sofá do Enem desde o início do projeto. A maneira casual e fluida permite que qualquer pessoa possa relaxar em casa ao mesmo tempo que consegue aprender/revisar conteúdos que são importantes no seu processo acadêmico”, disse.
Letícia Lima, de 18 anos, moradora de Samambaia/DF, conta que ouvia aos programas com fone de ouvidos, enquanto fazia aulas de espanhol. Ela passou em Letras, pelo Enem, no IFB, Instituto Federal de Brasília.
“Era no Sofá que eu esquecia a aflição de ter que estudar e a preocupação de não conseguir entender determinadas matérias. A galera do Sofá ensina com uma estratégia diferente, conversando e fazendo piadas”, contou.
A ideia
O professor Philip Ferreira contou ao SóNotíciaBoa que a ideia surgiu em agosto do ano passado, quando os três professores trabalhavam em um cursinho da capital.
“Começamos na brincadeira. Uma noite eu e o Antônio Guilherme começamos a explicar alguns conteúdos no live de Facebook. Nossos alunos começaram a assistir e a interagir, mandando perguntas específicas das nossas áreas. Percebemos que os alunos se mostravam muito mais interessados do que em sala presencial”.
A partir de novembro o Sofá do Enem ganhou o atual formato e começou também a levar convidados: professores de outras áreas e personalidades de Brasilia para falarem sobre suas profissões.
“Perto do Enem, já havíamos conseguido conquistar um grupo considerável de alunos pelo Facebook. E muitos professores solicitando participação [no programa] “, conta Philip.
No primeiro programa foram apenas 300 acessos. “De lá pra cá o Sofá do Enem acumula mais de 22 mil visualizações”, contabiliza o professor Rafael Resende.
Youtube
Esta semana está entrando no ar o Canal Sofá do Enem no Youtube.
O canal terá vídeos com a edição dos programas que foram transmitidos ao vivo pelo Facebook.
A ideia é oferecer ao aluno, em fase de cursinho, um grande arquivo para que ele possa pesquisar o assunto que precisar e assistir quando quiser.
“A proposta permite que educadores inspirem-se e (re)pensem outras possibilidades de desenvolver atividades pedagógicas, além de ser um canal direto com os estudantes”, provocou a professora Janaína Vieira, que já foi entrevistada no programa e é especialista em desenvolvimento humano e aprendizagem.
Foto: reprodução / Facebook
Foto: reprodução / Facebook
Da redação do SóNotíciaBoa







Aluno que vende din-din para estudar é aprovado na USP




Foto: arquivo pessoal





Um jovem de 17 anos, filho de um porteiro com uma auxiliar de enfermagem, recebeu este mês a melhor notícia do ano.
Gabriel Belém dos Santos foi aprovado no vestibular de Gestão Políticas Públicas na USP, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Como sabia que os pais não tinham como mantê-lo em São Paulo, para estudar, o adolescente começou a vender din-din – também conhecido como geladinho – nas ruas e nos ônibus de Jacareí, no interior do Estado, onde mora.
Ele anuncia as vendas em sua página no Facebook para atrair clientes e explicar porque precisa ganhar dinheiro. (veja abaixo)
Din-din
Gabriel investiu R$ 150 e conseguiu arrecadar R$ 2 mil com o refresco feito com creme e gelo, acondicionado em saquinhos plásticos.
É com esse dinheiro que espera se manter por algum tempo na capital paulista.
Superação
O jovem conta que sempre estudou em escola pública e não pode contar com a ajuda financeira dos pais.
“Eu faço 18 anos em julho e acho que com essa idade já tenho que ser independente, não quero dar trabalho para os meus pais. Mesmo com o que já juntei, não tenho como me manter lá por muito tempo, por isso vou tentar as bolsas que a faculdade oferece de moradia e alimentação”, disse ele ao G1.
Até o dia 10 de fevereiro Gabriel continuará vendendo o geladinho pelas ruas da cidade. Ele começa o ano letivo no dia 6 de março.
Ele aguardava o resultado do vestibular da Fuvest, que será divulgado na próxima quinta-feira (2), mas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona para vagas em universidades públicas, Gabriel foi aprovado.
Ele descobriu o resultado nesta segunda-feira (30).
Com informações do G1 e RPA

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