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terça-feira, 30 de maio de 2017

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Brasileiro com ELA escreve livro piscando olhos



Foto: reprodução / Renata Marconi - G1



Foto: reprodução / Renata Marconi - G1
A gente pode tudo, mesmo na adversidade! Veja o exemplo deste brasileiro com ELA – que escreveu um livro, letra por letra, piscando os olhos.
Esta é a forma como se comunica Dorivaldo Aparecido Fracaroli, de 56 anos. Ele foi diagnosticado há oito anos com Esclerose Lateral Amiotrófica – doença degenerativa que limita os movimentos, a fala e a respiração.
Morador de Boraceia, litoral norte de São Paulo, Dorivaldo perdeu a fala durante um procedimento cirúrgico, o que impulsionou o aposentado a ‘escrever’ um livro.
Ele transmitiu letra por letra do livro: “Ipê ‘DO’ amarelo”.
“Escrever um livro piscando dá muito trabalho e essa trajetória despertou uma outra necessidade. Descobrimos um equipamento que, acoplado ao computador, ele passaria a usar o computador com o comando dos olhos. Redes sociais, pesquisas, jogos, tudo que você imaginar no computador dá a chance do Dorivaldo fazer”.
Palavras da amiga e fonoaudióloga Maria José de Oliveira.
“Então o dinheiro da venda do livro passou a ser destinado a comprar esse equipamento que custa em média R$ 23 mil. Este não é o único plano do aposentado, que já começou as pesquisas para próximo livro, que deve contar a história da sua cidade natal”.
A ideia
A ideia de escrever o livro partiu fonoaudióloga Maria José de Oliveira.
“Ele estava muito triste e eu o conhecia antes dessa tristeza. Embora já tivesse o diagnóstico, ele não era triste e foi diante dessa tristeza que eu propus o livro. O primeiro intuito do livro era deixá-lo mais feliz, mais ocupado, ter alguma coisa para despertar, sair da cama e escrever o livro”, conta ao G1.
O livro
A obra conta os fatos mais importantes da vida de Dô, como é conhecido na cidade.
Segundo Maria José, são os momentos mais gostosos de se lembrar, desde o sítio onde nasceu, como conheceu a esposa, sobre o filho, os pais, até o diagnóstico da patologia e os dias atuais.
“Não fazemos esclarecimentos científicos da patologia. Citamos a patologia como sendo a causadora de tudo isso, contamos a permanência nos hospitais, mas tudo em primeira pessoa, como ele vê.”
Descoberta
Há oito anos, quando a família descobriu a doença, a esposa de Dorivaldo, Valéria Fracaroli, não imaginava o que a ELA poderia acarretar na vida do marido.
“Foi muito difícil, a gente chorou muito. Eu sabia que eu não conhecia nada da ELA, só o que a médica falou. Então eu comecei de madrugada a procurar sobre a doença e comecei a conversar com pacientes, saber como seria. Vi a necessidades de informações jurídicas, de tudo”, lembra.
Mas a maior dificuldade chegou quando Dorivaldo precisou colocar uma gastro e uma traqueo e durante o procedimento acabou perdendo a fala.
Como a vontade de se comunicar era enorme entre o casal, Valéria teve a ideia de usar uma tabela de comunicação. ( veja abaixo)
“Eu coloquei o alfabeto que eu conheço muito bem, dividi em cinco linhas. Pedi para ele “falar” o que ele mais queria perguntar. Ele foi “falando” letra por letra através das piscadas. Ele perguntou se poderia tomar banho e depois vieram outras perguntas. Quando os médicos chegaram, viram uma lousa cheia de perguntas dele”, lembra.
Valéria conta que os médicos responderam as perguntas e passaram a conversar com ele também e foi com a mesma técnica que Maria José propôs que Dorivaldo escrevesse o livro.
Foto: Renata Marconi/G1
Foto: Renata Marconi/G1
Exemplares
Depois de três anos escrevendo, foram publicados 500 exemplares no dia 11 de março e em pouco mais de um mês praticamente todos já foram vendidos.
Maria José conta que eles não esperavam a repercussão da história. “Se ele está feliz eu estou muito mais e tudo por conta dessa história do livro”, afirma a fonoaudióloga.
Com informações do G1






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Rinaldo de Oliveira/SNB – Foto: AFIPE



Rinaldo de Oliveira/SNB – Foto: AFIPE
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Desapegue e pare de reclamar que a vida melhora: livro


Foto: divulgação


Foto: divulgação
Reclamar faz mal. “Aquele que reclama muito, cria cargas negativas e desarmônicas que drenam a sua energia, abrindo portas para doenças psicossomáticas.”
A frase, em tom de alerta, é do livro que a brasileira Jacqueline Sewell – que vive na Austrália há quase 24 anos- acabou de lançar por lá.
Jacky explica que existe uma forma de enxergar e até de mudar as coisas ruins que acontecessem na nossa vida por um ângulo positivo, caso contrário, tudo pode acabar virando contra você mesmo.
Ela acredita que as provações da vida ensinam mais do que simplesmente observar e acabam impulsionando as pessoas a buscar ajuda espiritual.
Um dos primeiros acontecimentos de sua vida foi testemunhar o pai apunhalar 7 vezes a própria mãe, quando Jacky tinha 5 anos de idade.
A mãe sobreviveu, mas o impacto na vida da autora foi devastador.
Ao compartilhar a sua história de perseverança, Jacqueline espera inspirar os leitores a refletir sobre como momentos difíceis podem remodelar uma pessoa para algo melhor.
“Quando enfrentamos algum tipo de sofrimento … o tumulto das mudanças vem para reestruturar nossas criações mais íntimas, forçando-nos a avançar para uma nova direção que mostrará o caminho do auto-despertar”, diz.
Essa vivência está no livro “Detachments: If it is not by Loving, it will be by hurting” – “Desapego: se não for por amor, será pela dor”, em tradução livre – que está sendo lançado em inglês.
História
O livro, publicado pela Balboa Press Austrália, começou como uma auto-terapia pra ajudar a superar a depressão.
Jacqueline queria compartilhar sua história para ajudar outras pessoas em situações semelhantes.
“Eu percebi que desde a tenra idade, a vida me colocou em tantos acontecimentos horríveis, difíceis, mas importantes para me ensinar as lições de desapego”, diz ela
“Apesar de tudo, eu também consegui sair deles mais sábia, corajosa, positiva e com um senso de dever para com a humanidade”.
Jacky contou ao SóNotíciaBoa que o livro, apesar de ser uma jornada de auto-conhecimento com lições de desapego evidentes, é uma forma de encarar a vida de outra maneira.
“É acima de tudo, poder atravessar as provações da vida com coragem e resignação, tirando sempre o lado positivo de uma situação negativa”.

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“Detachments: If it is not by Loving, it will be by hurting” – Balboa Press Austrália.
As lições
O universo tem seu próprio modo peculiar de embaralhar nossas vidas. Quando nosso verdadeiro eu, nossa alma, dorme na falsa realidade criada pelo ego, pelas forças de nosso corpo físico, acaba nos arrastando nas ilusões do mundo material.
E ela ensina:
“Se não aprendemos com o amor, a vida nos ensinará de maneira dura e repetitiva até que possamos finalmente aprender”.
A autora brasileira Jacqueline Sewell
A autora brasileira Jacqueline Sewell
Missão
O livro começou a ser escrito em 2014 como forma de sobrevivência.
“Tudo que tinha de dar errado, deu errado, em todos os setores da minha vida e, num curto espaço de tempo. Consequentemente, eu também passei por um processo de depressão naquela época”, conta.
Ela diz que sentiu o desejo de escrever a história, que para muitos significaria uma porta aberta para a destruição.
“Havia algo em mim que não me deixava desistir da vida, e de acreditar em dias melhores. Então eu senti desejo de compartilhar isso com os outros.”
“Eu queria contar ao munda a minha história, na esperança de ajudar a aumentar a fé das pessoas. Se este livro atingir o seu objetivo de ajudar uma só pessoa, então eu já cumpri a minha missão”, comemora.
O livro tem 114 páginas e pode ser comprado online em “hardcopy e e-Book”.
Está disponível pelo website da Balboa Press que é uma divisão da Hay House para autores novatos e também no website da autora.
Outras reflexões e pensamentos de Jacky, veja no blog “Inspire Soul Reflections“.
Por Andréa Fassina

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