Blog Boas Notícias

Blog Boas Notícias
Blog Me Conte Boas Notícias

Boas Notícias Pra Você

Boas Notícias Pra Você

Ouça Web Rádio Boa Nova

A Rádio Que Traz Boas Notícias Pra Você

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Me Conte Boas Notícias

Engraxate que virou pintor tem obras de R$ 20 mil


Josefá Neves - Foto: reprodução / Michael Melo - Metrópoles


Ele foi engraxate, garçom, jornaleiro e lavador de carros. Hoje, aos 46 anos, Josafá Neves é pintor, um artista plástico com exposições dentro e fora do Brasil.
Ele vive há 20 anos da sua pintura, com obras que são vendidas por mais de R$ 20 mil.
Nascido no Gama e morador do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal, Josefá usa sua arte para recriar a identidade negra.
Entre os principais temas de trabalho do artista estão retratos de negros, escravidão e matrizes africanas.
“É um assunto que eu não posso me calar. Temos que trazer à tona esse racismo jogado para debaixo do tapete”, disse Josafá ao Metrópoles.
Suas obras já foram apresentadas em mostras por oito cidades brasileiras e em bienais de Havana (Cuba) e Caracas (Venezuela).
Exposição
Atualmente, é possível conhecer o trabalho de Josafá em sua exposição individual “Diáspora”, que está em cartaz na Caixa Cultural, em Brasília, até 14 de maio. (veja abaixo)
Ele não tem formação em artes, mas estuda muito sobre o tema e diz que tem vontade de fazer curso superior em sociologia.
Em sua casa-estúdio não faltam livros de teóricos e de artistas nacionais e internacionais.
E ele esclarece: “Não foi Picasso quem deu início ao Cubismo, mas sim Braque, que se inspirou na arte africana para fazer seus quadros”.
Josafá se inspira em brasileiros como Rubem Valentim, Athos Bulcão e Ana Maria Pacheco.
Entre os nomes internacionais, cita Picasso, Matisse e Renoir.
“Aprendi que se a gente faz o que gosta, tudo sai bem. Para produzir minha obra, inspiro-me em tudo: na natureza ao meu redor, na minha vida e na minha ancestralidade”, conta.
Pãe
O artista divide seu tempo de trabalho com o cuidado diário dos três filhos – de 13, 15 e 21 anos de idade – que moram com ele na casa-estúdio.
“Me chamo de pãe. É trabalhoso conciliar arte com a rotina diária, mas tudo dá certo”.
Josafá já prepara sua próxima mostra “Orixás”, está em fase de conclusão e deve ocorrer ainda neste ano.
Fotos: reprodução
Fotos: reprodução
Fotos: reprodução
Serviço
“Diáspora”
Local: Galeria Principal da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul, quadra 4, lotes 3,4) – Brasília/DF
Data: Até 14 de maio – de terça a domingo, das 9h às 21h
Entrada franca
Classificação livre
Com informações do Metrópoles







Índio tem oca e exposição no Morumbi Shopping



Foto: Renato Soares


Uma oca cenográfica leva até a cidade as belezas, as cores, a cultura, a tradição do índio brasileiro.
A oca com 32 fotos mostra um pouco do cotidiano das aldeias das mais de 40 etnias já retratadas pelo fotógrafo e documentarista Renato Soares.
Elas fazem parte da exposição Ameríndios do Brasil, um projeto que resgata através da imagem a riqueza cultural do índio, a raiz desse país.
A exposição, foi inaugura nesta semana em que se comemora o dia do índio  – 19 de abril. Ela tem fotos que revelam rituais que atravessaram o tempo.
“É o reconhecimento e a valorização do brasileiro como um povo miscigenado que traz, não apenas no sangue, mas na raiz de sua civilização, grandes porções dessas culturas ancestrais”, diz Renato Soares.
História
Antes da chegada dos europeus, estima-se que viviam no Brasil entre 5 milhões e 10 milhões de pessoas – índios.
Ainda que imprecisos, estes cálculos nos dão uma ideia da dimensão das populações que habitavam estas terras.
Passados mais de quinhentos anos e os diversos ciclos de exploração, resistem no país 305 etnias, além das isoladas e ainda desconhecidas, que mantém vivas sua cultura e pelo menos 274 línguas autóctones que fazem do Brasil a nação com a maior diversidade sociocultural do planeta.
O projeto
O projeto Ameríndios do Brasil é um projeto ambicioso que pretende mapear todas essas culturas no território nacional.
“Já são mais de 25 anos de mergulho no universo indígena e serão necessários pelo menos mais 10, quem sabe 20 anos, para esquadrinhar e revelar a diversidade étnica dos povos originários do Brasil. Quero mostrar rostos, valorizar culturas, respeitar identidades, dar visibilidade. Quem não é visto corre o risco de ser esquecido!, disse Renato Soares ao SóNotíciaBoa.
Veja algumas das fotos da exposição:
01-aguape
Índios Kuikuro retiram grandes amontoados de aguapé (Eichhornia crassipes), planta aquática bastante comum no Brasil, de onde se extrai o chamado “sal do índio”. Lagoa do Aguapé – Terra Indígena Xingu (MT) – 2012 – Foto: Renato Soares
07-kuarup-yawalapiti
Homens da aldeia Yawalapiti estão na mata fechada para escolher os troncos da árvore mari-mari que vão homenagear seus mortos, durante o ritual do Quarup. Aldeia Yawalapiti – Terra Indígena Xingu (MT) – 2016 – Foto: Renato Soares
06-educacao
Menino em escola indígena aprende a língua Macro-Jê. Aldeia Moykarako – Terra Indígena Mebengokre 2016 – Foto: Renato Soares
04-raoni-metuktire_1
Raoni Mektutire, cacique e pajé Kayapó, um dos principais lideres do Baixo Xingu. Foto: Renato Soares
Serviço
Exposição Ameríndios do Brasil
De 19 a 30 de abril
Morumbi Shopping, São Paulo (Piso Lazer)
Por Rinaldo de Oliveira




Japão tem um dos menores índices de obesidade do mundo. Por que?



Foto: Getty Images


O baixo índice de obesidade no Japão está chamando a atenção do mundo.
O país oriental tem apenas 3,7% de obesidade na população adulta e é de longe a nação desenvolvida com as taxas mais baixas no planeta.
O Brasil tem 17,1% de obesos entre a população. Alemanha, França e Itália têm entre 21% e 22%, Reino Unido aproximadamente 26% e os Estados Unidos registram 33,6%, quase 10 vezes mais que o Japão.
E isso acontece basicamente por 3 motivos: duas leis e uma cultura japonesa (veja abaixo)
Katrin Engelhardt, especialista em nutrição da OMS (Organização Mundial da Saúde), disse à BBC que no Japão existe um governo comprometido com políticas para manter o sobrepeso sob controle, investindo muito em programas de nutrição e educação para a saúde.
Todas essas medidas fazem parte de uma campanha nacional chamada “Saúde Japão 21”.
1 – Lei Shuku Iku, educa crianças
Shuku faz referência à comida, à dieta e ao ato de comer, enquanto Iku se refere à educação intelectual, moral e física.
Essa regra, de 2005, determina cardápios saudáveis nas escolas e contratação de nutricionistas profissionais que também tenham formação como professores para dar aulas específicas sobre alimentação.
Ela também estimulada as crianças a preparar alimentos nos colégios e transforma as salas de aula em uma espécie de restaurante para que os alunos sirvam uns aos outros e comam todas juntos.
A ideia é transmitir a mensagem de que “comer é um ato social”, diz Engelhardt.
2 – Lei Metabo, para controlar o peso em adultos
A Lei Metabo (de metabolismo) estimula adultos entre 40 e 75 anos a fazerem uma medição anual da circunferência abdominal. Essas medições são feitas pela administração pública e também por empresas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma circunferência de mais de 94 cm para homens e mais de 80 cm para mulheres traz mais risco de complicações metabólicas, como doenças cardiovasculares.
“Os empregadores têm um dia anual claramente identificado, quando todo o pessoal precisa medir a circunferência da barriga”, afirma a especialista da OMS.
Se as medidas não forem saudáveis, as empresas estimulam os empregados a participarem de sessões de apoio e a fazerem mais exercícios, com apoio das companhias.
Algumas inclusive têm ginásios ou quadras para que os empregados possam se exercitar facilmente na hora do almoço ou depois do trabalho.
O governo também estimula os funcionários a chegarem ao trabalho caminhando ou de bicicleta.
3 – Comida tradicional, porções pequenas
No Japão se dá muita importância à comida tradicional.
“A ênfase está na comida recém-preparada e produzida localmente”, destaca Katrin Engelhardt.
Os japoneses têm muito orgulho dos pequenos terrenos e das hortas urbanas onde produzem alimentos na forma natural.
Além disso há um fator cultural importante: historicamente o japonês prefere porções pequenas.
“Nos eventos familiares japoneses, na cozinha tradicional, são servidos muitos pratos em porções pequenas, cheias de vegetais e comida muito fresca”, explica Engelhardt.
Com informações da BBC



Dormir mais faz emagrecer. Cientistas descobrem 4 motivos


Foto: Thinkstock


Quer emagrecer sem dietas e sem gastar dinheiro com remédios e academia? Uma forma fácil, barata e agradável para perder peso é dormir mais de 7 horas por noite.
É o que revela uma pesquisa recente da universidade britânica King’s College London, que revisou dezenas de pequenos estudos sobre a relação entre uma boa noite de sono e o apetite.
Os pesquisadores descobriram que, em geral, dormir menos de sete horas por noite leva as pessoas a comerem muito mais.
O programa da BBC Trust me, Im a doctor (“Confie em mim, sou médico”) fez um pequeno experimento para testar essa teoria.
O teste mostrou que três, dos quatro voluntários que tiveram o sono interrompido diversas vezes durante a noite – graças a um bebê de brinquedo pré-programado para chorar regularmente – comeram mais do que o habitual no café da manhã e/ou escolheram alimentos menos saudáveis.
Em contrapartida, o voluntário sortudo que dormiu bem fez sua refeição como de costume.
3 motivos
Segundo os pesquisadores, uma noite de sono interrompido afeta dois hormônios-chave relacionados à fome.
Por um lado, gera um aumento do hormônio grelina, que estimula determinados neurônios hipotalâmicos, provocando um aumento do apetite.
Por outro, suprime um hormônio chamado leptina, que normalmente emite um sinal que informa ao hipotálamo que o corpo já tem reservas suficientes, ou seja, que estamos saciados, e o apetite deve ser inibido.
Além disso, alguns estudos sugerem que, quando somos expostos à comida em um estado de privação do sono, há uma ativação maior em áreas do cérebro associadas com recompensa.
Isso pode fazer com que escolhamos alimentos com maior teor de açúcar e gordura, ao invés de outras opções mais saudáveis.
Todos esses fatores ajudam a explicar por que, a longo prazo, existe uma forte ligação entre dormir mal, aumento de peso e outros problemas de saúde, como diabetes tipo 2.
Assim, a recomendação dos médicos do programa da BBC é que, se você tem problemas para manter o peso, ou para resistir à tentação de alimentos menos saudáveis, considere aumentar suas horas de sono.
Com informações da BBC




Nenhum comentário:

Postar um comentário