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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Zika: vacina Brasil-EUA passa nos primeiros testes

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Os primeiros testes de uma vacina contra a zika, produzida em parceria entre Brasil e EUA, deram resultados positivo.
Ela foi desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas do Pará – órgão brasileiro ligado ao Ministério da Saúde – a Universidade do Texas e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).
A boa notícia sobre os primeiros resultados promissores foi divulgada nesta segunda-feira, 10, pela revista “Nature Medicine”, umas das publicações científicas mais respeitadas do mundo.
A vacina
A vacina usa o próprio vírus da zika, mas na forma atenuada, ou seja, ele é alterado sem matá-lo para que continue sendo capaz de gerar uma resposta do sistema imunológico, sem levar à doença.
É o que ocorre na vacina de febre amarela, por exemplo.
No caso desta candidata a vacina de zika, os pesquisadores retiraram parte do material genético do vírus, uma região que não codifica proteínas, mas é muito importante para a replicação do vírus.
“Subtraímos 10 nucleotídeos dessa região, o que foi suficiente para atenuar o vírus. O candidato vacinal ficou com 10 nucleotídeos a menos do que o vírus selvagem”, explica o médico virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas.
Em outras palavras, os cientistas retiraram um pedaço do material genético para o vírus não ser capaz de causar doença e ainda estimular o sistema imunológico a combater o vírus da zika.
Teste 1
Testes foram feitos em dois grupos de camundongos. O primeiro foi infectado apenas com o vírus da zika. O segundo recebeu uma dose da vacina.
Dez dias depois, os camundongos do primeiro grupo continuavam doentes. Já os que foram imunizados, não apresentaram qualquer sinal de infecção.
Os pesquisadores concluíram que a vacina feita com o vírus atenuado não contaminou os camundongos.
Teste 2
Em outro teste os pesquisadores injetaram o vírus da zika em camundongos imunizados, para descobrir se a vacina conseguiria impedir a infecção.
“Nesse experimento, todos os animais que foram inoculados com a vacina e depois desafiados com o vírus selvagem, nenhum morreu. Nenhum desenvolveu presença do vírus no sangue ou nos outros tecidos”, disse o diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos.
Agora, a vacina está sendo testada em 22 macacos num laboratório do Instituto Evandro Chagas.
Os primeiros resultados mostraram que eles também conseguiram produzir anticorpos para se protegerem do vírus da zika.
Em humanos
Os testes desta nova vacina vão até o fim do mês.
A próxima etapa será começar os experimentos em humanos ainda neste ano.
Se tudo der certo ela deverá ser aplicada na população até o fim de 2019.
Vantagens
Já existem outras candidatas a vacina de zika em fases mais avançadas de pesquisa, como a vacina de DNA do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), parte do NIH, que está na segunda fase de testes em humanos.
Mas, segundo Vasconcelos, a vantagem da vacina de vírus vivo atenuado é o fato de ela ser eficaz com apenas uma dose, enquanto outras necessitam de até três doses para completarem a imunização.
“Vacinas que têm mais de uma dose são difíceis por causa da falta de adesão. É o que ocorre com a vacinação contra HPV em adolescentes, por exemplo. Por isso neste caso se optou pelo vírus vivo atenuado”, diz o diretor.
A desvantagem desta nova vacina vacina é que ela não poderá ser usada em gestantes. O púbico-alvo deve incluir mulheres em idade fértil e crianças entre 8 e 10 anos, segundo Vasconcelos.
Com informações do G1 e BemEstar




Cientistas criam células da córnea: evitar 80% dos transplantes



Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock
Os transplantes de córnea podem estar com os dias contados.
Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, desenvolveram células de córnea em laboratório.
A boa nova, se for aprovada, poderá permitir que cientistas injetem células da córnea diretamente no olho. Isso seria capaz de substituir cerca de 80 por cento dos transplantes de córnea.
Aprovação do FDA
Os pesquisadores vão tentar a aprovação do FDA – a agência de saúde dos EUA – para conduzir a segunda fase de testes em setembro e entender como o método é eficaz na melhoria da visão dos pacientes.
Só nos EUA, 33.000 pessoas passam por cirurgia de transplante de córnea a cada ano.
Se for bem sucedido, o método também pode ser usado para substituir outros tipos de células oculares danificadas como o glaucoma, que afeta o nervo óptico e pode causar cegueira irreversível.
Como
O novo método de Stanford cria células individuais usando células da córnea doadas de um cadáver.
Elas são colocadas em uma solução, onde são cultivadas novas células.
As células jovens são introduzidas no olho por meio de uma nova tecnologia com nanopartículas magnéticas, 1500 vezes menores em diâmetro do que um cabelo humano.
As células são magnetizadas com essas nanopartículas, que são colocadas em uma seringa e injetadas no olho.
Após algum tempo, as nanopartículas magnéticas caem das células e saem do corpo dos pacientes através da urina.
Cultivo
Milhões de células da córnea estão sendo cultivadas no novo Laboratório de Stanford para a Medicina Celular e Genética, em Palo Alto.
“Uma córnea de doador pode gerar células suficientes para tratar dezenas ou centenas de pacientes”, disse o pesquisador Jeffrey Goldberg, professor e presidente do Departamento de Oftalmologia.
Atualmente, nas cirurgias de transplantes de córnea pacientes de alto risco, as taxas de falha são superiores a 50 por cento. Nas sem complicações a taxa de falha é de quase dez por cento.
O Dr. Goldberg disse que ele e sua equipe esperam produzir as células em massa, que podem ser transplantadas em pacientes com dano corneano severo.
Testes em humanos
Os pesquisadores testaram o método de segurança em 11 pacientes durante um ensaio de fase 1.
Eles descobriram que o procedimento é seguro.
A rejeição pode ser evitada neste procedimento com colírios.
Com informações do Daily Mail



Dose alta de vitamina C enfraquece câncer, diz estudo

Foto: Getty Images


Foto: Getty Images
Cientistas descobriram uma forma gostosa, natural e barata para combater o câncer e melhorar o desempenho da quimioterapia: a vitamina C.
A afirmação é de cientistas da Universidade de Salford, no Iowa, EUA, após um experimento revolucionário.
Eles descobriram que as altas doses de vitamina C podem prolongar a vida por mais seis meses.
Os testes mostraram que o ferro contido nos tumores reagiu com a vitamina para formar moléculas de peróxido de hidrogênio, altamente reativas.
O autor do estudo, Dr. Garry Buettner, da Universidade de Iowa, descobriu uma fragilidade metabólica nas células cancerosas “que se baseia na sua própria produção de agentes oxidantes, que nos permite utilizar compostos como a vitamina C para tornar células de câncer sensíveis a radiação e quimioterapia.”
Os cientistas acreditam que dar altas doses ao paciente é 10 vezes mais eficaz do que alguns medicamentos experimentais na batalha contra a doença.
Motivo
Esta quantidade de nutriente, encontrada em laranjas, couve e pimentão, faz uma espécie de caça aos tumores ao entrar na corrente sanguínea.
E o melhor: não tem efeitos colaterais.
Uma vez no sangue, a substância tem o papel primordial de enfraquecer os tumores e dar maior eficácia aos efeitos da radiação e quimioterapia.
A relação entre a vitamina C e o tratamento contra o câncer tem sido estudada por mais de 4 décadas.
Mas os estudos ainda não tinham comprovado cientificamente os efeitos para o sistema imunológico.
A pesquisa
Onze pacientes com câncer cerebral receberam três infusões de vitamina C por semana durante dois meses para o estudo, que foi publicado na revista Cancer Cell.
O tratamento se estendeu ainda por sete meses enquanto recebiam radioterapia e quimioterapia.
Com o tratamento padrão, os pacientes com esta forma de câncer tinham uma expectativa de vida entre 14 a 16 meses, agora poderão ter 6 meses a mais.
Com informações do Daily Mail.

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