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domingo, 19 de março de 2017

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Células de mulher morta em 1951 estão vivas e salvam vidas até hoje


Foto: Science Photo Library





Um caso misterioso e polêmico vem ajudando cientistas a criarem remédios e vacinas há mais de 60 anos.
São células retiradas de uma norte-americana humilde, chamada Henrietta Lacks – que morreu de câncer em 1951.
Detalhe: até hoje as células dela estão vivas, se multiplicando e sendo usadas em pesquisas. Talvez o uso mais importante tenha sido na criação da vacina contra a Pólio, que salvou milhões de vidas no mundo.
Como
Ela teve câncer no colo do útero e pouco antes de morrer um médico chamado George Gey – que pretendia descobrir a cura do câncer – retirou um pedaço de tecido de Henrietta para uma biópsia e guardou pra ele.
Gey não pediu autorização, já que na época ainda não havia legislação específica sobre o assunto.
Desde então, as células removidas do corpo dela vêm crescendo, se multiplicando e sendo vendidas para diversos laboratórios.
Há bilhões delas em laboratórios do mundo inteiro sendo usadas por cientistas para fazer vacinas e remédios.
“Não dá para saber quantas células de Henrietta ainda circulam. Um pesquisador estima que, juntas, pesariam 50 milhões de toneladas, algo inconcebível, porque cada uma pesa quase nada”, disse Rebecca Skloot, autora do livro A Vida Imortal de Henrietta Lacks.
As células foram batizaram de linha celular HeLa, uma referência às letras iniciais do nome de Henrietta Lacks.
Vacina contra pólio
“Há muitas situações em que precisamos estudar tecidos ou patógenos no laboratório”, diz Burn.
“O exemplo clássico é a vacina contra a poliomielite. Para desenvolvê-la, era necessário que o vírus crescesse em células de laboratório, e, para isso, eram necessárias células humanas”.
As células HeLa acabaram sendo perfeitas para esse experimento, e as vacinas salvaram milhões de pessoas, fazendo com que essa linha celular ficasse mundialmente conhecida.
Elas não somente permitiram o desenvolvimento de uma vacina contra a poliomielite e inúmeros tratamentos médicos, mas foram levadas nas primeiras missões espaciais e ajudaram cientistas a prever o que aconteceria com o tecido humano em situações de gravidade zero.
Células imortais
As células do tumor que foram retiradas do corpo de Henrietta foram mantidas na unidade hospitalar de câncer do hospital, porque Gey havia descoberto que elas podiam ser cultivadas indefinidamente no laboratório.
Uma leva inteira de células de Henrietta pode ser reproduzida em 24 horas, diz John Burn, professor de Genética na Universidade de Newcastle, Reino Unido.
Foram as primeiras células humanas imortais cultivadas em laboratório e já vivem há mais tempo fora do que dentro do corpo de Henrietta.
Além da contribuição científica, faturou-se bilhões de dólares em produtos testados em células HeLa.
Família
Como a retirada foi feita sem autorização, os familiares dela – ainda vivos – lutam há anos por seus direitos e chegaram a acionar a Justiça por uma compensação financeira, já que são cobrados altos valores pelas células de Henrietta.
No mês passado, o filho mais velho, Lawrence, afirmou que os parentes devem ainda neste ano tentar novamente processar o Centro John Hopkins, onde o procedimento foi feito.
A família também tenta o reconhecimento da contribuição dela para a ciência e lançou uma campanha em que Henrietta Lacks tornou-se uma heroína científica.
“As células dela têm sido a base de dezenas de milhares de estudos médicos em todo o mundo e em diversos tamos da ciência biológica. Foi um elemento crucial para o desenvolvimento no século 20”, diz o geneticista.
Mas a família não teve sorte até agora no que diz respeito à compensação financeira.
Com informações da BBC




Meninas que venceram câncer recriam foto abraçadas 3 anos depois


Fotos: Lora Scantling




Saíram as novas fotos de Rylie, Rheann e Ainsley, três meninas fortes, que venceram a luta contra o câncer e emocionaram o mundo a partir de 2014.
Ela foram clicadas, em um abraço de apoio mútuo, durante e após a quimioterapia, pela fotógrafa americana Lora Scantling.
O ensaio viralizou e ajudou a pagar as despesas médicas delas e o dinheiro foi para o Centro Jimmy Everest na Universidade de Oklahoma, onde as pequenas foram tratadas.
Na época Rylie estava com 3 anos, Rheann, 6, e Ainsley, 4 anos e não se conheciam.
Elas foram encontradas nas redes sociais pela fotógrafa Lora, que buscava crianças que estivessem lutando contra o câncer.
Embora as meninas nunca tivessem se encontrado antes do dia da primeira foto, elas se tornaram amigas instantaneamente.
Foto: Lora Scantling
Foto: Lora Scantling
O reencontro
Agora as três estão livres do câncer e se reúnem todos os anos para tirar um novo retrato juntas.
A fotógrafa planeja fazer a foto todos os anos enquanto as meninas desejarem, esperando que elas possam continuar a inspirar as pessoas e a aumentar a conscientização sobre o câncer infantil.
Embora todas as meninas estejam livres de câncer, Rheann ainda tem alguns vestígios tangíveis de sua doença.
Seus cabelos não crescem devido ao tratamento de radiação a que foi submetida e também tem problemas em seus olhos por conta da localização do seu tumor cerebral.
Veja o novo ensaio que Lora postou agora em sua fanpage no Facebook
Foto: Lora Scantling
Foto: Lora Scantling
Com informações do HuffingtonPost e Hypeness









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