Escola pública põe chuveiro e máquina de lavar para alunos sem teto

Fotos: Mary Richards, KSL Newsradio
Olha que ideia simples e brilhante para incentivar alunos sem teto a estudar e se socializar.
Para evitar constrangimento e dar dignidade e higiene aos seus estudantes sem teto, uma escola pública inovou.
A East High School – escola pública do Estado de Utah, nos EUA – inaugurou um espaço chamado Leopard Laundry, que oferece chuveiros, armários e máquinas de lavar e secar para os estudantes que não têm onde morar.
O espaço também oferece shampoos, condicionadores, sabão em pó, toalhas e roupas limpas. O material vem de doações da comunidade. (foto abaixo)
A East High School tem atualmente cerca de 80 alunos em situação de rua, que dormem em abrigos ou nas calçadas.
Eles não são a maioria – a escola tem 2 mil estudantes matriculados – mesmo assim, o colégio fez questão de promover a inauguração da Leopard Laundry, como o espaço é chamado, em referência ao símbolo da escola, um leopardo.
“Se queremos que estes estudantes tenham sucesso em suas vidas, precisamos garantir, no mínimo, que suas necessidades físicas básicas sejam atendidas. Assim como a escola é o local onde muitos alunos fazem sua única refeição do dia, ela também pode ser o lugar onde tomam seu único banho ou podem lavar suas roupas”.
Palavras de Kris Barta, especialista em Apoio à Família que trabalha na escola, em entrevista ao site de notícias KSL.
Veja que bacana a visão da escola:
“Queremos poupar nossos alunos, o máximo que pudermos, de preocupações como essas para que possam se concentrar nos estudos e cavar oportunidades para sair da situação em que se encontram”.
Ideia excelente para ser copiada em qualquer lugar do mundo!

Fotos: Mary Richards, KSL Newsradio
Assédio moral no trabalho? Cartilha ensina como agir. Denuncie!

Foto: reprodução / Mental Harassment
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa.
O poder que sobe à cabeça e transforma chefes em déspotas tem nome: assédio moral…e isso tem que ser denunciado!
Chefias que humilham, constrangem, ameaçam, desqualificam, maltratam, retaliam funcionários, chamam de incompetentes, fazem cobranças com palavras duras e até xingam o trabalhador não podem ser toleradas em qualquer profissão.
Mas como fazer para denunciar esse mal profissional sem perder o emprego? É o grande dilema do funcionário perseguido.
Esta semana o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal deu um grande passo para ajudar quem está sofrendo – muitas vezes calado – dentro e fora das redações.
Lançou uma cartilha chamada “Assédio Moral: Uma violência que não pode ser silenciada”, que serve para qualquer tipo de trabalhador, da imprensa ou não.
“Hoje o assédio é a principal doença do jornalista porque provoca stress, depressão, síndrome do pânico. Como você consegue trabalhar num ambiente assim?”, questiona um dos coordenadores da cartilha e do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Wanderlei Pozzembom, em entrevista ao SóNotíciaBoa.
O sindicato fez uma pesquisa com a categoria entre 2015 e 2016 perguntando o que pode melhorar a qualidade de vida do jornalista e os problemas que ele mais sofre. Deu assédio moral na cabeça. Daí surgiu a ideia de lançar a cartilha.
“O número de assédio é alarmante”, revela.
Consequências
Veja o que o assédio provoca nos trabalhadores, de acordo com o livro “Uma jornada de humilhações” de M. BARRETO.
Sintomas
|
Mulheres
|
Homens
|
Crises de choro
|
100
|
–
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Dores generalizadas
|
80
|
80
|
Palpitações, tremores
|
80
|
40
|
Sentimento de inutilidade
|
72
|
40
|
Insônia ou sonolência excessiva
|
69,6
|
63,6
|
Depressão
|
60
|
70
|
Diminuição da libido
|
60
|
15
|
Sede de vingança
|
50
|
100
|
Aumento da pressão arterial
|
40
|
51,6
|
Dor de cabeça
|
40
|
33,2
|
Distúrbios digestivos
|
40
|
15
|
Tonturas
|
22,3
|
3,2
|
Idéia de suicídio
|
16,2
|
100
|
Falta de apetite
|
13,6
|
2,1
|
Falta de ar
|
10
|
30
|
Passa a beber
|
5
|
63
|
Tentativa de suicídio
|
–
|
18,3
|
Como denunciar
A cartilha incentiva o trabalhador assediado a denunciar e explica o que ele deve fazer para comprovar o assédio.
“Para entrar com a ação as provas precisam existir e não podem ser de boca. O ideal é que o trabalhador reúna e-mails, vídeos, gravações que comprovem o assédio”, explica Pozzembom.
Com as provas em mãos, a pessoa assediada deve procurar seu sindicato e fazer a denúncia.
É importante também que os funcionários se unam ao colega assediado e o ajudem a levantar as provas que ele precisa para entrar com a ação, mesmo porque a metralhadora de uma chefia insana cada dia dispara para um lado e pode atingir outras pessoas futuramente.
Gente assim precisa ser contida e nada melhor que uma bela ação trabalhista para colocar esse chefe no devido lugar… ou na rua.
Baixe a cartilha
Sabemos que está difícil conseguir emprego, mas não se intimide!
A cartilha do sindicato é de graça e repetimos, as dicas valem para qualquer profissional.
Ela pode ser baixada pela internet: na página do Sindicato e também na fanpage no Facebook.

Foto: reprodução / SJPDF
Da redação do SóNotíciaBoa.
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